Então, "pra mode de que" resolvi compartilhar as descobertas mais interessantes e emocionantes que tenho tido nesses meus primeiros dias de paternidade.
Sempre me considerei um sujeito vivido. Sai da pequena cidade de Campos Novos e das vistas de meus pais com apenas 14 anos. Desde então, tenho feito minhas próprias descobertas, tomado minhas decisões e aprendido muito com essa super liberdade a qual fui exposto desde cedo.
Há duas semanas nasceu minha filha. Além de todas as alegrias que ela me trouxe, também tenho feito descobertas incríveis sobre mim mesmo. Coisas das quais nunca havia me dado conta, e acho que a maioria das pessoas só pensam nisso, quando passam por essa experiência fantástica, que é ter um filho.
O fato é que : cada um de nós já foi uma das criaturas mais dependentes e indefesas de toda a natureza. Vou restringir essa análise somente ao período pós nascimento, mas é claro, que desde o momento que somos concebidos estamos sob o amparo e cuidados do corpo forte e protetor de nossa mãe.
Ao nascermos, temos em média 3 kilos, não temos a menor condição de sobrevivermos sozinhos. Precisamos que nossa mãe nos leve até seu peito, se compadeça e resista as dores da amamentação pra manter-nos vivos. Precisamos ser enrolados em vestimentas protetoras, pra não morrermos de frio. Pois é, se hoje somos engenheiros, médicos, agricultores, boxeadores, enfim, animais dotados de grande força física e capacidade intelectual ilimitada, ontem éramos indefesos e frágeis.
Quantas vezes levamos nossos pais a exaustão, tentando conter o choro desesperador. Fomos resultado de uma compaixão infinita. Se hoje estamos vivos, foi porque algumas pessoas quiseram muito isso. Certamente os pais, ou as pessoas que criaram cada pessoa que entra nesse blog pra ler uma historinha do Butiá Maduro, passou por momentos de agonia, cansaço e desespero, mas levantou a cabeça e enfrentou a situação, pois sabia que um serzinho pequeno e indefeso precisava disso pra sua sobrevivência.
Portanto, abrace forte quem te criou,e não esqueça de ser grato. Talvez hoje, isso já não lhe importe mais, mas acredite, você deve sua vida a essas pessoas, elas tiraram boa parte da delas, para que hoje você tenha a sua.
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